Em entrevista concedida a reportagem da Ascom SSP, a perita criminal Christiane Pinto Cutrim, diretora do Instituto de Genética Forense, informou que o órgão faz parte da Superintendência Técnico Científico, que tem como superintendente, o perito Miguel Alves e coordenação da Polícia Civil do Maranhão.
Disse que o Instituto de Genética Forense trabalha com perfil genético de materiais que são encaminhados para análise, utilizando técnica de alta sensibilidade, com intuito de obter informações genéticas e de biologia molecular para identificação de pessoas envolvidas em crimes de violência sexual, dentre outros.
A perita criminal disse que já está sendo realizada a coleta de fragmentos genéticos em elementos presos por crimes hediondos, em cumprimento a lei 2.654/2012, que prevê a coleta compulsória dos presos condenados por estes crimes.
O Instituto Forense já conta com 132 amostras coletadas, que vão ser inseridas dentro do banco de perfil genético incluindo: banco de vestígios, banco de pessoas desaparecidas e o banco de familiares de pessoas desaparecidas, para que possa ser feito o cruzamento desses dados, tornando possível determinar crimes de estupros, como por exemplo: se encontrarmos um perfil genético de um estuprador aqui em São Luís, e que tenha algum tipo de relacionamento com estupro realizado em outro estado, será possível relacionar estes crimes, concluiu!