Delegado -geral, Lawrence Melo destaca ações do sistema de Segurança Pública para reduzir os índices de criminalidade no Estado
“Os dados que dispomos dos crimes dolosos contra a vida, seja na modalidade simples ou qualificada e, ainda, os chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI) refletem as ações e planejamento executados pelo sistema de Secretaria de Segurança Pública do Maranhão – SSP. A Polícia Civil, notadamente, vem cumprindo com as atribuições que lhes são impostas, constitucionalmente, digo, comandar o procedimento investigatório, determinando os indícios de autoria e materialidade delitiva”, destacou o delegado-geral – Lawrence Melo ao falar sobre as ações do sistema de Segurança Publica para reduzir os índices de criminalidade no Estado.
De maneira serena, o delegado atribui os bons resultados alçados a um conjunto de fatores, tais como, ao empenho do governador Flavio Dino e do secretário Jefferson Portela, os quais assumiram a missão de atender e solucionar as demandas no quesito Segurança Públicas, e ao trabalho desencadeado por delegados, agentes, escrivães, investigadores e todos aqueles que fazem a Polícia Civil.
“No início da gestão do governador Flavio Dino e do secretario Jefferson Portela, em janeiro de 2015, o quadro que existia na área metropolitana de São Luís, em relação aos índices de criminalidade, principalmente, no tocante a crimes violentos letais, eram desanimadores”, enfatizou.
De acordo com o delegado – foram estabelecidos como prioridade ações visando combater os crimes contra a vida. As primeiras providências tomadas pelo sistema de segurança resultaram na criação das Superintendências Estaduais de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e a de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), tendo essa última o objetivo de combater com mais eficiência as ações do médio ao grande traficante.
“Nesse contexto, a Superintendência de Narcotráfico nasceu com a missão de identificar não, apenas, o médio e grande traficante, mas, também, as rotas do trafico usadas para abastecer tanto a capital quanto interior do Estado. E o resultado não poderia ser diferente. A quantidade de drogas apreendidas no ano de 2015 e 2016 superou os anos anteriores” disse.
Apenas no primeiro semestre de 2016, a SENARC prendeu 177 pessoas e apreenderam 22 armas e 1.598 Kg de drogas, como crack, maconha, cocaína e outras, ocasionando, assim, um prejuízo de mais de seis milhões e duzentos mil ao crime organizado. Por outro lado, como forma de dinamizar o trabalho investigativo nos crimes de homicídios, com uma mega estrutura, em regime de plantão, nasceu a Superintendência Especializada no combate a homicídios. Ao tomar conhecimento de um crime de homicídio, em qualquer ponto da Grande São Luís, a SHPP comparece ao local do fato para dar início à investigação.
O delegado-geral frisou que as quadrilhas enfraqueceram com o trabalho ininterrupto das Superintendências, haja vista que a apreensão de centenas de quilos de droga acabou por acarretar a descapitalização das organizações criminosas.
“Se eu não tenho como seduzir outros criminosos para integrar a minha organização, a escassez de mão de obra acaba convergindo para saldos positivos no meio social. Por outro lado, a cada investigação de homicídio, que anteriormente competia a distrital com circunscrição na área do delito, a partir da criação da SHPP, quando acontece um evento morte, sendo homicídio ou não, imediatamente, o plantão é acionado para acompanhar o trabalho da pericia e, ainda, colher provas e identificar testemunhas, celeridade essa que ocasionou um aumento em mais de 50% na elucidação dos casos num interregno inferior a de 72h. O caso mais recente foi o caso que vitimou o estudante universitário Kelvin Rodrigues Ribeiro, de 22 anos, vitima de latrocínio na sexta-feira (5). O rime ocorreu nas dependências da Universidade Federal do Maranhão(UFMA), e o autor foi identificado com menos de 24 horas do fato ocorrido”, pontuou o delegado geral.
Nos últimos dois anos foram realizadas operações específicas pela SHPP com intuito de cumprir mandados de prisões de autores de crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e homicidas. Lawrence evidencia, também, que o sucesso e bons ventos que o estado vem colhendo para a resolução do combate à criminalidade se deve à integração das forças que compõe o Sistema de Segurança, no caso, as Policiais Civil,Militar e Corpo de Bombeiros.
Comparando com os dados estatísticos apresentados, houve uma redução de 18,4% nos crimes de homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte, ou seja, os trabalhos preventivos , numericamente, resultou em 100 vidas salvas. “São números que são determinantes para termos certeza de que estamos no caminho certo em busca de um melhor equilíbrio social”, finalizou.