Bombeiros do Maranhão lideram comando e se destacam em simulado inédito de desastres no Nordeste
A corporação maranhense foi reconhecida pela organização do comando de incidentes e pela liderança no campo de atuação.
Os Bombeiros Militares do Maranhão tiveram papel de destaque no Simulado Operacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Nordeste 2025 (SIOP NE). O evento foi sediado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, entre os dias 20 e 22 de agosto.
Durante o simulado, que aconteceu em Abreu e Lima, na Região Metropolitana de Recife, a tropa maranhense chamou atenção pela capacidade de organização do comando de incidentes e pela liderança em campo. O desempenho demonstrou preparo técnico e experiência em situações de grande exigência.
O Maranhão esteve representado por uma equipe de 14 bombeiros, dois binômios de cães de resgate — Flecha e Chico — e três viaturas. Foi uma das maiores delegações presentes no exercício.
O grupo reuniu especialistas em diversas áreas, entre elas busca e resgate em estruturas colapsadas, resgate terrestre, espaços confinados, mergulho, produtos perigosos e pilotagem de aeronaves remotamente pilotadas (RPA’s).
O exercício é considerado um dos mais relevantes da região. Ele reuniu corporações de todos os estados nordestinos em cenários que simularam desastres de grande magnitude.
A iniciativa teve como objetivos principais padronizar procedimentos, fortalecer a integração operacional entre as equipes e testar o emprego de novas tecnologias e equipamentos especializados.
Os binômios com cães de busca reforçaram ainda mais a equipe. Flecha e Chico foram utilizados em cenários de soterramento e no BREC (Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas).
As duplas mostraram habilidade e precisão na localização de vítimas, em um trabalho que exige sincronia entre animal e condutor.
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O SIOP NE foi executado em três níveis: leve, médio e pesado, contemplando diferentes cenários que exigem a mobilização de recursos humanos e tecnológicos especializados.
A proposta do simulado foi possibilitar que as equipes atuassem de maneira coordenada, eficiente e segura diante de situações que envolvem desde deslizamentos de barreira até inundações e colapso de estruturas.
