Polícia Civil deflagra operação contra “golpe do WhatsApp” e cumpre mandados em unidade prisional, em Imperatriz
Os mandados cumpridos pelos policiais foram contra um detento. Da cela onde ele está, foram levados objetos que servirão para a continuidade das investigações. Justiça bloqueou contas supostamente vinculadas ao esquema criminoso.
A Polícia Civil do Maranhão, por meio do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), vinculado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), deflagrou, nesta terça-feira (19), uma operação de combate a fraudes eletrônicas, com foco no “golpe do WhatsApp”. A ação contou com o apoio da Polícia Penal, sendo realizado o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão na Unidade Prisional de Imperatriz.
As investigações tiveram início após vítimas relatarem ter sido enganadas por criminosos que se passaram por familiares em aplicativos de mensagens, informando sobre uma suposta troca de número de telefone e, posteriormente, solicitando transferências bancárias. Após o levantamento das informações pelo DCCT, foi identificado que os crimes estavam sendo articulados de dentro do sistema prisional, com a participação de detentos.
Diante das provas reunidas, foi representado junto ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva de um dos investigados, além da realização de buscas em sua cela para apreensão de dispositivos eletrônicos. A ordem judicial foi deferida e cumprida na manhã de hoje, resultando na apreensão de materiais que subsidiarão o avanço das investigações.
Além disso, foi determinado o bloqueio de valores em contas vinculadas ao esquema criminoso, evitando que os suspeitos continuem obtendo lucros ilícitos. As investigações seguem em andamento, visando a identificação de outros possíveis envolvidos e a total elucidação dos fatos.
A Polícia Civil do Maranhão reforça a orientação para que a população permaneça atenta e adote medidas de precaução contra esse tipo de golpe. Em casos de contato suspeito, recomenda-se sempre confirmar a identidade do remetente antes de realizar qualquer transação financeira.