O Centro Tático Aéreo do Maranhão – CTA/MA, vem por meio da presente nota prestar esclarecimentos acerca de publicação feita pelo blog sjnoticiasma.blogspot.com, onde constam supostos fatos que apontariam cometimento de fraude pelo piloto deste Centro, Alberto Luis Brandão Araújo, que teria forjado documentação para obtenção de licença de piloto e que estaria realizando voos nesta Unidade sem estar habilitado para tanto, de forma que cumpre-nos expor o que segue:
1. O CTA/MA, unidade subordinada diretamente ao gabinete do Senhor Secretário de Segurança Pública do Maranhão, é integrado por policiais militares, civis e bombeiros militares, sendo o quadro de pilotos compostos por profissionais oriundos das mencionadas corporações;
2. O SubTen/PM Alberto Luís Brandão Araújo integra o CTA/MA desde o ano de 2003, onde inicialmente desenvolveu a função de operador aerotático, vindo posteriormente a ocupar as funções de piloto comandante de avião, desde junho de 2014 até a presente data e copiloto de helicóptero, desde abril de 2018 até a presente data;
3. Para obtenção das mencionadas licenças o Piloto Araújo frequentou, inicialmente o Aeroclube do Maranhão, onde obteve a licença de piloto privado de avião (PPA) no ano de 2012 e, posteriormente, a licença de piloto comercial de avião (PCA), tendo recebido instruções já neste Centro com pilotos credenciados para tanto, no ano de 2014, como já relatado, tudo em conformidade com a regulamentação da Agencia Nacional de Aviação Civil – ANAC, obedecendo todas as formalidades legais até a análise e concessão das licenças pelo mencionado órgão;
4. Já no ano de 2014 o Piloto Araújo frequentou a EACAR Escola de Aviação Civil Asas Rotativas, onde fez os cursos e horas de voo necessários para obtenção da licença de piloto privado de helicóptero (PPH) e, posteriormente, frequentou a Escola Aeronáutica, onde realizou parte das horas de voo exigidas para obtenção de licença de piloto comercial de helicóptero (PCH), que foram complementadas já em voos realizados neste grupamento, em cumprimento as exigências da ANAC, tendo em abril de 2018 passado a integrar, também, o quadro de pilotos de helicóptero desta unidade, exercendo a função de copiloto;
5. Todos os processos para obtenção de licenças foram encaminhados e devidamente analisados pela ANAC, que expediu os documentos respectivos sem qualquer tipo de ressalva, tendo em vista a regularidade da documentação apresentada;
6. No que se refere a falta de proficiência do piloto Araújo, o que comprometeria a segurança das operações do CTA, cumpri-nos informar que qualquer piloto que venha a compor as tripulações de voo desta Unidade é submetido a rigorosa avaliação pelos pilotos mais experientes da unidade, bem como avaliado pelo conselho de voo que é integrado por todos os pilotos comandantes que compõe este Centro, para, então, após aprovação, compor inicialmente a tripulação na função de copiloto, portanto sempre acompanhado por um piloto comandante que é responsável pela aeronave e pela condução de todo o voo, estando o piloto Araújo exatamente nessa fase, qual seja a de copiloto, até que cumpra os requisitos necessários e constantes no PTO (Programa de Treinamento Operacional) do CTA/MA, que exige 500 (quinhentas) horas mínimas de voo para que possa ser avaliado novamente e, caso aprovado, ascender a função de comandantes de helicóptero, portanto muito mais do que as 100 (cem) horas sugeridas pelo blogueiro em sua matéria;
7. Diante de todo o exposto, o CTA/MA repudia veementemente o teor da matéria irresponsável e vil vinculada pelo senhor, Stenio Jhonny em seu blog, cujo texto demonstra total desconhecimento dos regulamentos de aviação, bem como da seriedade e profissionalismo com que esta Unidade exerce suas atividades, o que credencia o CTA/MA como uma das poucas unidades de operações aéreas que nunca sofreu um acidente aeronáutico ou perdeu um integrante seu em combate nesses 20 anos de operações, sendo o SubTEN/PM Araújo parte integrante dessa história, onde sempre desempenhou suas funções com dedicação, seriedade, honestidade e profissionalismo, não merecendo ser vítima de tamanha irresponsabilidade “jornalística”. Sendo assim, o CTA adotará as medidas judiciais para reparação.
Direção do CTA